Ausência de vitamina D e sedentarismo podem facilitar o desenvolvimento da osteoporose

Nesta quinta-feira, (20), é lembrado o Dia Nacional da Osteoporose, a data vem alertar a população sobre a importância da conscientização, prevenção, diagnóstico e tratamento da doença. Fraturas causadas pelo enfraquecimento dos ossos, causam sérios impactos na vida das pessoas. Dor, incapacidades, dependência e impossibilidade de realizar tarefas comuns da rotina.

A doença é caracterizada pela redução da massa muscular deixando os ossos mais frágeis e propensos a fraturas na coluna, no braço, no quadril ou no fêmur (osso da coxa). A osteoporose atinge sobretudo, os homens acima de 70 anos e as mulheres com mais de 65 anos.

A médica geriatra, Isabela Cruz, explica que a osteoporose surge de forma silenciosa nas pessoas, muitas vezes assintomática, entretanto, na medida em que os ossos ficam enfraquecidos, com o tempo, algumas fraturas podem acontecer, causando sintomas como dor na coluna, postura curvada e diminuição da altura e problemas.

“Essa data nos lembra da importância de todos irem ao médico para avaliar a perda da massa óssea. É preciso identificar se a perda óssea é primária, se a perda está associada à menopausa e ao envelhecimento ou se existem outras doenças específicas ou o uso de medicamentos que possam estar causando este efeito no tecido ósseo”, recomendou Isabela.

Entre os fatores de risco revelados pela médica estão: o próprio envelhecimento, o uso de alguns tipos de medicamentos sem indicação médica, a alimentação inadequada, a ausência de vitamina D, o sedentarismo e o alcoolismo são situações que podem facilitar o surgimento da doença. Além disso, outras doenças podem aumentar o risco do desenvolvimento da osteoporose como talassemia, câncer e HIV.

O tratamento

Após o diagnóstico da doença feito por um especialista, o paciente pode ser receitado de acordo com o tipo de osteoporose. O tratamento varia com medicações, reposição hormonal, uso de suplementos e alimentação adequada ricos em vitamina D, cálcio e fósforo e também a prática regular de atividades físicas como caminhada, dança e hidroginástica.

Dados

Segundo o artigo publicado na revista britânica The Economist, estima-se que a população brasileira em 2050 seja de 30% com pessoas acima dos 60 anos. O Brasil neste cenário, será a 6º maior população idosa do mundo. Com isso, o número de portadores de doenças ósseas tende a aumentar.


Fonte: Com informações da Assessoria de Imprensa