Com o objetivo de promover a inclusão digital de jovens e adultos da região metropolitana de Manaus, facilitando o acesso às novas tecnologias e visando o desenvolvimento da qualificação profissional no período de contraturno escolar, o instituto Amazônia Equatorial está com inscrições abertas para 300 vagas do curso profissionalizante, o Promazon. Nessa primeira fase, a capacitação está programada para acontecer nos bairros Mauazinho, Tancredo Neves, zonas Sul e Leste e no Centro, zona Centro Sul da cidade.
O curso tem como público alvo, alunos a partir de 14 anos que estejam cursando as séries finais do Ensino Fundamental e o Ensino Médio, o critério dessa definição foi realizado com base na lei 10.097/2000 que afirma que empresas de médio e grande porte devem contratar jovens com idade entre 14 e 24 anos como aprendizes.
As inscrições podem ser feitas exclusivamente pela internet, no site do Instituto e pela Central de matrículas: (92) 98485-5313 ou e-mail matricula@amazoniaequatorial.org.br
As aulas irão acontecer durante a semana e aos sábados e terão início, a partir do dia 05 de janeiro de 2023 com previsão de término em 30 de março do mesmo ano e serão realizadas em laboratórios de capacitação, equipados com projetores, móveis, laptops, impressoras 3D, Impressora A3 Color Laser, e ar-condicionado
De acordo com o presidente do Instituto Amazônia Equatorial, Hipérion Monteiro, o Promazon é um projeto com grande alcance social, pois vai possibilitar que jovens de diferentes bairros periféricos de Manaus, possam ter acesso a inclusão digital, por meio de cursos dinâmicos de computação básica, gráfica e modelagem 3D, possibilitando oportunidades ao mercado de trabalho, a partir do manuseio dos computadores, ferramentas e softwares.
“O objetivo não é apenas ensiná-las a usar o computador, mas melhorar as condições de vida de uma determinada região ou comunidade. A importância deste projeto se deve a necessidade urgente da democratização do acesso à tecnologia disponível, de forma a promover a integração entre educação, tecnologia e cidadania, visando a transformação social”, destaca Hipérion.
O presidente adianta que o projeto pretende ultrapassar a visão tradicional de inclusão digital e que buscar ir muito além da ideia de colocar computadores na frente das pessoas e apenas ensiná-las a usar os programas básicos, Word e Excel.
“As atividades serão direcionadas para as noções básicas do uso do computador, mas a ênfase será no ensino de como o aluno poderá ganhar dinheiro e melhorar suas condições de vida com o uso do computador. O uso dos notebooks tem a dinâmica necessária para receber diversas ferramentas e softwares, com a necessidade de alta capacidade de processamento, e fácil manuseio operacional”, aponta Hipérion, salientando que a capacitação destes jovens, abrirá oportunidades de trabalho e renda, e possibilidades de trabalho efetivo no futuro.
Foto: Divulgação
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