Erasmo Carlos: relembre a trajetória do cantor que morreu aos 81 anos

O cantor Erasmo Carlos, morto aos 81 anos, nesta terça-feira (22), nasceu em 1941, no Rio de Janeiro, e começou a sua carreira em 1958, ao participar da The Snakes, banda que ainda tinha Tim Maia como integrante.


Com o nome de Batismo de Erasmo Esteves, o cantor adotou o sobrenome Carlos em homenagem a Roberto Carlos, que se tornou um grande amigo do artista após notar diversas afinidades com ele, e Carlos Imperial, que agenciou a carreira do cantor no início da carreira. Com o novo sobrenome, o cantor lançou o compacto O Terror dos Namorados, que alcançou grande sucesso.


Erasmo Carlos caiu na boca do povo com a Jovem Guarda, programa que foi lançado no Brasil no final dos anos 60, onde tinha o apelido de “Tremendão”. Ao lado de Roberto Carlos e Wanderléa, o cantor ganhou uma legião de fãs e estourou, de vez, com Festa de Arromba e Minha Fama de Mau.


Após o término do programa, e após ser inocentado de uma acusação de corrupção de menores, o cantor passou por uma difícil fase em sua vida, mas conseguiu se recuperar graças a ajuda de Roberto Carlos e a esposa do amigo, Narinha. A partir desse momento, a carreira de Eramos decolou.


Ao todo, são mais de 682 músicas, 643 gravações registradas no Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição), mais de 800 composições e 38 discos na carreira.


Filmes

Em 2019, Erasmo Carlos teve a sua história contada no filme Minha Fama de Mau, estrelado por Chay Suede. O longa retrata a história do cantor desde seus tempos de adolescente, na Barra de Tijuca (RJ), até o grande momento de sua carreira no Programa Jovem Guarda. A produção também traz os momentos mais difíceis de sua carreira e como o artista se recuperou.


No ano seguinte, o artista assinou um contrato com a Netflix e participou do filme Modo Avião, que também contou com Larissa Manoela e André Luiz Frambach. Além disso, em sua filmografia, o cantor tem participações em Roberto Carlos e o Diamante Cor-de-Rosa, Roberto Carlos a 300 Quilômetros por hora, Os Machões, O Cavalinho Azul e o Paraíso Perdido.


Foto: Divulgação

Fonte: Com informações do Metrópoles