Conscientização: Campanha 16 Dias de Ativismo é levada para pontos estratégicos do Centro de Manaus


Dando continuidade à programação da campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, a Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc) realizou, nesta sexta-feira (02/12), uma ação itinerante de prevenção e conscientização no Mercado Adolfo Lisboa e Feira da Banana, no Centro de Manaus. 


Coordenada pela Secretaria Executiva de Políticas para Mulheres (SEPM), a campanha tem como objetivo chamar a atenção para o enfrentamento à violência doméstica. A iniciativa contou com a fixação de cartazes e entrega de material informativo, abordando questões sobre os tipos de violência e contatos de denúncia da rede de proteção atuante no Amazonas. A programação vai até o dia 7 de dezembro.


A gerente do projeto Nova Rede Mulher, Giselle Postal, pontuou que as atividades buscam intensificar as informações à sociedade sobre a rede de proteção. 


“Nós levamos essa informação para que as pessoas tenham essa consciência de enfrentar a violência, ou não a praticar, de orientar suas famílias, as crianças, jovens, todos, para que estejam a par da rede de proteção”, comenta a gerente. 


A assessora jurídica do Centro Estadual de Referência e Apoio à Mulher (Cream), Emanuelle Ingrid, reforça a importância de conscientizar sobre essas violências enfrentadas pelas mulheres.


“Por vezes essa mulher não se enxerga na situação de violência, e muito menos consegue enquadrar isso perante a lei, porque elas não conseguem compreender totalmente a lei, a importância de um boletim de ocorrência, quais são os procedimentos da medida protetiva, entre outros. Esse é o foco de ações como hoje, ajudar na conscientização", afirma Emanuelle. 


Rede de Proteção


A rede de proteção tem como objetivo ofertar serviços de combate e enfrentamento à violência de gênero, bem como direcionar as vítimas para os canais de denúncia.


Entre os dispositivos de defesa, a rede conta com o Serviço de Apoio Emergencial à Mulher (Sapem), que é a porta de entrada dos serviços, com atendimento social e psicológico, condução da vítima ao Instituto Médico Legal (IML), busca de pertences e acolhimento provisório 24h. 


Além disso, a rede também conta com o Centro Estadual de Referência e Apoio à Mulher (Cream), a Casa Abrigo Antônia Nascimento Priante (CAANP) e o Serviço de Apoio à Mulher, Idoso e Criança (Samic) no interior.


FOTOS: Vitor Lima/Sejusc 

Fonte: Com informações da assessoria