Tecnologia reforça monitoramento da biodiversidade em unidades de conservação no Amazonas

A tecnologia vem reforçando o monitoramento da biodiversidade em unidades de conservação no Amazonas. Para coletar e sistematizar dados sobre cada uma das 42 unidades no estado, a Secretaria de Meio Ambiente (Sema) adotou a plataforma 'Smart' como parte do protocolo de monitoramento e tem dados cursos aos gerentes e agentes ambientais voluntários em parceria com o WWF-Brasil.


A formação mais recente ocorreu em novembro na comunidade Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Acajatuba, na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Rio Negro, e reuniu cerca de 43 participantes.


A ferramenta foi o foco do treinamento. Segundo o WWF, o 'Smart' é um software de coleta, armazenamento, comunicação e análise de dados sobre biodiversidade, assim como atividades ilegais, rotas de ações de campo e atividades de gerenciamento para melhor uso dos recursos e do espaço.


"A ideia é que quando os participantes voltarem para suas comunidades, também capacitem os monitores que não puderam vir. Então, esse aprendizado entre os comunitários é algo que nós também valorizamos muito no projeto", explicou o líder da equipe de tecnologia para a conservação do WWF-Brasil, Felipe Avino.


Atualmente, segundo o WWF, os registros dos monitoramentos são feitos em planilhas de papel que são recolhidas e depois transcritas pela Sema, o que torna o processo mais demorado e burocrático.


"A expectativa agora é que, com um retorno mais rápido do monitoramento através do 'Smart', nós possamos utilizar informações mais precisas para subsidiar a tomada de decisões e auxiliar as comunidades no seu próprio manejo de recursos", destacou o gerente da RDS do Rio Negro, Jaime Gomes.

Fonte: Com informações da Assessoria de Imprensa