Dermatologista explica os tipos de câncer de pele


Com a chegada das férias e do verão, devemos redobrar os cuidados para prevenir o câncer de pele. Neste período do ano, é comum que as pessoas saiam para áreas abertas como praias, balneários ou parques, e fiquem expostas à radiação solar, principal fator para o surgimento da doença.


Conforme o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de pele é o tipo de câncer mais presente no Brasil, sendo 31,3% do total de casos da doença, seguidos pelos de mama feminina (10,5%) e próstata (10,2%), neste ano de 2022.


Diogo Pazzini, dermatologista do Hapvida Intermédica NotreDame, afirma que o cuidado com a pele deve ser diário, pois somente dessa forma é possível evitar o surgimento do câncer. “Pessoas com histórico da doença na família, com olhos e pele claros, pintas e sarnas são as mais afetadas, podendo ter lesões que incomodam e não cicatrizam”, disse Pazzini.


O câncer de pele é uma neoplasia maligna e vem da proliferação desenfreada das células até se formar uma lesão. A incidência forte do sol devido ao clima tropical da região torna as pessoas mais suscetíveis à doença que tem duas classificações: melanoma e não melanoma.


De acordo com o especialista, o câncer de pele de maior incidência é o tipo não melanoma, que se manifesta com tumores de diferentes tipos, como os basocelulares e o carcinoma espinocelular. Ele aparece em áreas mais expostas ao sol em formato de caroço, e é muito comum em idosos.


Já o carcinoma espinocelular é mais raro, ele é mais associado às pessoas que trabalharam com muita exposição aos raios ultravioletas e não utilizavam protetor solar, como os trabalhadores rurais, por exemplo. A lesão pode até sangrar. Na classificação, o melanoma é o tipo mais agressivo e se manifesta com pintas pretas, algumas de nascença, podendo se espalhar pelo corpo e se desenvolver em câncer.


“É ocasionado por pintas já existentes no corpo que podem se transformar em melanoma ou mesmo surgir na pele. Devemos observar se na pele há alguma pinta que esteja crescendo, sangrando ou coçando. Em todos os casos, é importante fazer consultas no dermatologista.”, completa o especialista. 

Fonte: Com informações da Assessoria de Imprensa