Segundo o diretor do Ateliê 23, Taciano Soares, intérprete do Kafter, os ingressos para os dias 13, 14 e 15 de janeiro estão esgotados enquanto os bilhetes para 20, 21 e 22 deste mês estão disponíveis por R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia) pelo Sympla (sympla.com.br). Ele adianta que as sessões de sexta e sábado iniciam às 20h e, no domingo, às 19h.
“Para a nova temporada, a expectativa é manter o que foi conquistado e surpreender o público com inserção de novas atrizes, que vão dar uma cara muito particular para o trabalho”, comenta o artista. “Cada uma leva sua identidade e acreditamos que isso é um dos potenciais do ‘Cabaré Chinelo’, com 14 pessoas em cena, possibilidades distintas de atuação para manter a força do espetáculo”.
Elenco
Entre as atrizes selecionadas em audição, realizada em dezembro, estão Bruna Pollari para interpretar Maria Não Vou Nisso, Andira Angeli como Antonietta Invertida, Naomi Tokutomi para viver Sarah Coliber Fray, Iely Costa como Felícia Terrível e Amanda Magaiver para a personagem Luiza Três Buracos.
“Duas atrizes passam a ser fixas, com as personagens Maria Não Vou Nisso e Antonietta Invertida, e três fazem substituições temporárias. São cinco artistas interessantes para somar ao espetáculo”, afirma o diretor.
Agenda
Taciano Soares adianta que o “Cabaré Chinelo” tem apresentações no Teatro Gebes Medeiros programadas para os dias 4, 5, 10, 11, 12 de fevereiro. A obra é destaque na programação de 10 anos do Ateliê 23, celebrado em agosto deste ano.
“No primeiro semestre também vamos levar o espetáculo para o Casarão de Inovação Cassina, local que abrigou o Cabaré Chinelo no período da belle époque manauara, com uma apresentação especial para prostitutas dos arredores, herdeiras diretas da história que nós contamos”, conta o artista.
Numa imersão entre 1900 e 1920, o espetáculo de teatro musicado conta a história de Mulata, Balbina, Antonieta, Soulanger, Felícia, Laura, Joana, Luiza, Enedina, Sarah, Maria e Gaivota. O projeto inspirado na pesquisa de Narciso Freitas traz, 100 anos depois, uma denúncia sobre mulheres prostituídas em um grande esquema de tráfico internacional e sexual no início do século XX, na capital do Amazonas.
O “Cabaré Chinelo” tem apoio do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), além da Fundação Nacional de Artes (Funarte) e Fondo de Ayudas para las Artes Escénicas Iberoamericanas – IBERESCENA.
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