O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) disse, nesta quinta-feira (12), que o restauro da estátua de Tenreiro Aranha, em Manaus, não teve autorização do órgão. A escultura, que é de bronze, foi pintada de dourado durante as obras de revitalização da Praça 5 de Setembro, conhecida como Praça da Saudade, no Centro da capital.
Segundo o Iphan, a Praça pertence à poligonal de tombamento do Centro Histórico de Manaus, isto é, a área é claramente delimitada com o objetivo de preservar uma paisagem urbana perceptível e diretamente relacionada com a motivação do tombamento.
Ainda conforme o Iphan, a Praça, como o Centro Histórico, estão inscritos no Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico e no Livro do Tombo Histórico. Portanto, qualquer intervenção pretendida para os bens tombados ou situados em áreas de entorno definidas pelo Iphan, deveria ser precedida de autorização por parte do Instituto, o que não houve nesse caso.
Para o órgão, a Secretaria Municipal de Limpeza Pública (Semulsp) que conduziu a revitalização da praça e da estátua, pode, inclusive, ser penalizada e uma fiscalização já foi programada.
"O Iphan apura a denúncia e a fiscalização ao local já está programada. Ressaltamos que a intervenção na estátua e a revitalização da praça não possuem autorização do Iphan, estando a Semulsp sob pena das sanções que dispõe sobre os procedimentos para apuração de infrações administrativas por condutas e atividades lesivas ao patrimônio cultural", alertou o órgão, em nota.
Historiador critica
Para o historiador Fábio Augusto, o restauro foi, no mínimo, desastroso. Segundo ele, era necessário um estudo técnico para que a escultura - considerada uma das mais importantes do estado - passasse pelo procedimento.
"Não se pinta bronze, ainda mais com uma cor dourada berrante. A pátina, composto químico que se forma sobre o bronze e que é responsável por esse aspecto de envelhecimento, foi retirada. A obra é uma das mais importantes da cidade, confeccionada pelo escultor italiano Enrico Quattrini, para homenagear o primeiro presidente da província do Amazonas e um dos mais fervorosos defensores da sua criação", falou.
Ainda segundo Augusto, não é a primeira vez que "intervenções" desse tipo ocorrem e, posteriormente, demonstram que o trabalho foi feito sem nenhum aval de especialistas.
"Essa obra, como todo o Centro, deveria ter recebido um tratamento técnico com aval de especialistas, seja historiadores, restauradores e arquitetos. Mas, infelizmente, isso não ocorreu e não é a primeira vez que isso acontece. Já tivemos algumas intervenções no Centro que foram totalmente desastrosas e que, posteriormente, soube-se que não foram feitas com aval de órgãos responsáveis pelo patrimônio histórico", pontuou.
Fonte: com informações do G1 AM
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