O Programa de Residência Jurídica da Procuradoria Geral do Estado completou 10 anos de existência neste domingo (19). Implantado em 2013 e coordenado pela Escola Superior de Advocacia Pública (ESAP), o PRJ da PGE-AM foi um dos primeiros a serem implantados no Brasil.
“Trata-se do primeiro Programa de Residência Jurídica do Estado do Amazonas. Um programa que vem se mostrando extremamente exitoso ao longo desses dez anos”, destaca o procurador-geral do Estado, Giordano Bruno Costa da Cruz.
Instituído pela Lei Nº 3.869, de 19 de março de 2013, o Programa de Residência Jurídica da PGE-AM é reconhecido por sua enorme contribuição na formação de centenas de bacharéis em Direito e advogados, por intermédio de orientação teórica e prática no âmbito da instituição.
Os bons resultados do PRJ são sentidos de forma muito visível, com a aprovação de residentes em concursos públicos e em seleções simplificadas de órgãos do Poder Executivo, Legislativo e Judiciário, para o exercício de funções jurídicas.
“A resposta que a PGE tem recebido é bem positiva, com a aprovação de diversos residentes e ex-residentes em concursos públicos e nomeações para cargos de confiança. Assim, temos certeza que esse programa veio contribuir para o aprimoramento desses profissionais”, destaca a Chefe da ESAP, Procuradora Heloysa Simonetti.
A Procuradora adianta que um evento está sendo organizado dentro das comemorações dos 10 anos do PRJ, um programa tão relevante não somente para a PGE-AM, mas também para a sociedade amazonense.
Atualmente com 70 residentes em seus quadros, o Programa de Residência Jurídica está com o 8º Exame de Seleção aberto e mais de 500 inscritos. A prova está marcada para acontecer no próximo domingo, dia 26 de março.
Experiências
Entre os residentes que hoje fazem parte dos quadros da PGE-AM, muitos aproveitam a data comemorativa para exaltar a importância do programa para as suas carreiras, como Glenda Lopes, que está há três anos no PRJ e atua na Procuradoria Especial Militar.
“As principais vantagens hoje do programa é porque a gente tem contato com diversas matérias dentro da Procuradoria, além de ter o acompanhamento pessoal de procuradores com orientação de estruturas, matérias, teses, experiência de interposição de recurso extraordinário e especial, coisas que na faculdade a gente não vê no dia a dia e aqui temos essa oportunidade”, avalia Glenda.
O residente Tiago Martirena, da Procuradoria Judicial Comum, destaca que a questão do rodízio nas Especializadas da PGE-AM possibilita que os residentes tenham conhecimento em diversas áreas em que a advocacia pública atua.
“Mesmo que o residente não pretenda se tornar um Procurador do Estado no futuro, esse conhecimento ajuda a entender melhor como a PGE atua na defesa dos interesses da sociedade amazonense como um todo”, afirma Tiago.
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