Idam e Secretaria de Justiça e Cidadania alinham ações para melhor atendimento dos produtores rurais



O diretor presidente do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (Idam), Daniel Borges, e a diretora do Departamento de Ação e Cidadania da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejusc), Luciana Reis, definiram as prioridades para a parceria que vai viabilizar documentação às famílias de agricultores do interior do estado, por meio das unidades móveis, que funcionam como um Pronto Atendimento ao Cidadão (PAC).


O Agrocidadania, como foi batizada preliminarmente, tem o objetivo de regularizar os documentos de todos os membros das famílias da agricultura familiar, que para obterem as autorizações obrigatórias do setor primário, necessitam de Registro Geral (Carteira Identidade), ainda escasso em muitos lares. De acordo com Daniel Borges, o sistema nacional do CAF – Cadastro da Agricultura Familiar tornou obrigatório que até as crianças tenham documentos próprios.


“É uma evolução no sistema de controle das famílias que vivem e trabalham no campo. É um cadastro detalhado e obrigatório. Muitos jovens que trabalham na lavoura não possuem Carteira de Identidade e aí prejudicam a família inteira, que não consegue obter o CAF e sem o CAF não podem participar das políticas públicas. Essa parceria com a Sejusc vai ser fundamental para o fortalecimento do nosso Setor Primário, que é prioridade do Governo do Amazonas”, afirma Borges.


Para Luciana Reis, as ações que estão em fase de planejamento, vão levar dignidade e oportunidade para muitas pessoas que vivem longe dos centros urbanos. “Ter acesso aos documentos pessoais não é tão simples para quem mora no interior, nas comunidades distantes. Com o Idam vamos unir inclusão e desenvolvimento social dentro do setor primário”, garante a diretora da Sejusc.


Mantendo unidades em todos os municípios, o Idam pretende garantir a estrutura para que o AgroCidadania chegue ao maior número de comunidades possível.  O próximo passo é identificar as maiores demandas e formalizar a parceria .


“Precisamos iniciar o quanto antes pois muitos editais têm tempo curto para os agricultores participarem e eles só poderão concorrer se tiverem com todos os documentos em mãos. Estamos alegres de poder levar isso, com ajuda da Sejusc, a tantas familias”, finaliza Borges. 

Fonte: com informações da assessoria de imprensa