Matéria-prima do chocolate, produto bastante consumido no período de Páscoa, o cacau tem sua produção incentivada, durante todo o ano, pelo Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (Idam), por meio do Projeto Prioritário que beneficia mais de mil produtores familiares em todo o estado.
A cultura do cacau é incentivada em 11 municípios do Amazonas, por meio de capacitação de técnicos e produtores, fomento de insumos e mudas, assistência técnica, implantação de unidades demonstrativas, além do incentivo ao associativismo e cooperativismo para regularização das organizações e emissão de Cartão do Produtor Primário (CPP).
Um dos extrativistas beneficiados é o Ronald Rodrigues, de 28 anos, morador da Comunidade Nossa Senhora de Nazaré Terra Preta do Limão, em Urucurituba (distante 208 quilômetros de Manaus), onde cerca de 80 famílias trabalham com a produção de cacau orgânico e atingem juntas uma produção média de 500 quilos por safra, com apoio do Idam.
“Quase todo mês a gente recebe a visita do pessoal do Idam, que leva a questão dos financiamentos e assistência técnica. Eu consegui um financiamento da Afeam, comprei um microtrator, daqueles usados para arar a terra, e foi através do Idam”, ressaltou o produtor.
O cacau produzido nesta comunidade e em outras regiões do Amazonas é diferenciado devido a uma produção que imita a natureza, como conta Ronald, por meio do sistema agroflorestal, um sistema de plantio sustentável que promove a recuperação vegetal e do solo.
“Usamos um cultivo com adubação orgânica, estercos de gado, compostagem e cobertura do solo, em um sistema agroflorestal, o cacoal é sombreado por outras árvores de maior porte, como as seringueiras, mangueiras e outras árvores, cai a folhagem, há a desintegração e tudo se completa, na verdade imita o ciclo da natureza”, explicou.
Depois de colhido, selecionado e torrado, o cacau orgânico da propriedade do Ronald e de toda comunidade é levado para a Na’Kau Chocolates. A fábrica tem dez anos e funciona em uma incubadora de negócios nas instalações do Instituto Federal do Amazonas (Ifam), na zona leste da capital. O proprietário, Artur Coimbra, conta que a fábrica beneficia 90 famílias dos municípios de Manicoré, Novo Aripuanã, Borba, Nova Olinda do Norte, Tefé e Urucurituba.
“Tudo começou com a gente entendendo a cadeia produtiva do cacau aqui no Amazonas, não tinha fábrica, e entendendo as problemáticas, chegamos para tentar fazer parte da solução, pagando mais que o valor praticado para essas famílias e ofertando a elas um pacote de serviços com objetivo de gerar mais renda para os produtores”, disse.
Após ser transformado em chocolate, com porcentagem diferentes de cacau, e ganhar novos sabores com acréscimo de outros produtos regionais, como cupuaçu e castanha, o chocolate da Na’kau é enviado para São Paulo e outros estados brasileiros, além de ser exportado para o Japão, Estados Unidos e França.
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