TEA - Transtorno do Espectro Autista é um tema que tem sido cada vez mais discutido na esfera da saúde, especialmente a mental, com o objetivo de informar a todos sobre o que significa, para reduzir ou zerar qualquer tipo de preconceito ou discriminação que afetem qualquer indivíduo que apresente o transtorno; e o dia 02 de abril foi escolhido para lembrar sobre o Dia Mundial da Conscientização do Autismo e a cor azul simboliza a frequência em maior número nos meninos.
Identificado nos 5 primeiros anos de vida, o transtorno pode variar bastante de uma criança para outra, em relação a sintomas, por exemplo; sendo assim pode ser classificado com tons de cores que vai do mais claro ao mais escuro, que quer classificar o mais leve ao mais severo, objetivando avaliar e escolher as intervenções corretas e de preferência, precoces, para que o acompanhamento e tratamento das crianças autistas tenham um bom prognóstico.
De acordo com as características, descritas pelo DSM 5, atualizadas em 2013, o TEA apresenta 2 grupos de sintomas a serem investigados, quando chega uma suspeita do transtorno:
1- Comunicação e interação social;
2- Comportamentos repetitivos, restritivos e estereotipados. Nesse grupo encontramos a inflexibilidade e resistência a mudanças.
A psicologia pode auxiliar na intervenção e tratamento multidisciplinar, combinado com outras especialidades, usando os instrumentos de estudo e observação, avaliando através de entrevistas com os pais ou responsáveis; acompanhando vídeos gravados em casa mostrando a rotina da criança; com testes e protocolos. Após a utilização dessas ferramentas, o psicólogo cria um programa de atuação baseado no déficit relacionado nos 2 grupos citados, que são apresentados pelo paciente. O trabalho principal da psicologia com o TEA é transformar os comportamentos em funcionais inserindo e ativando novas habilidades na rotina tanto do autista quanto dos familiares promovendo mais independência para que as crianças possam realizar atividades básicas, sozinhas!
Precisa-se enfatizar a importância de acompanhar os aspectos emocionais das famílias que, por vezes, não sabem lidar com sentimentos que envolvem a convivência e seus desafios, com a criança autista!
O psicólogo vai ajudar o indivíduo a descobrir estratégias e avançar na vida com menos sofrimento, e crescer sendo cada vez mais acolhido e inserido no meio social, pois limitações, problemas e sofrimentos todos nós estamos sujeitos a enfrentar, mas contando também com os ganhos, acertos e muitas vitórias!
Dicas para a boa convivência com a pessoa que foi diagnosticado com TEA:
Seja gentil, compreensivo, amigo, não deboche, não discrimine, seja humano!
- Você conhece alguém com o Transtorno do Espectro Autista?
- Qual a característica mais marcante que você percebeu?
Fonte: escrito por Lucijane Lamêgo
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