Teatro Amazonas comemora 14 anos de inclusão de audiodescrição em espetáculos



Fruto de uma iniciativa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa em parceria com o Instituto Vivo, a audiodescrição passou a fazer parte de espetáculos e apresentações do Teatro Amazonas, a partir do 18º Festival Amazonas de Ópera, em 2009. A experiência foi a porta de entrada para outros eventos de grande porte, como o Festival de Parintins e o Festival de Cinema.


Segundo a audiodescritora, Laila Lopes, a rotina e a programação da cultura passaram a ter um olhar mais abrangente, principalmente para incluir as pessoas com deficiência nesse quadro cultural. O recurso da audiodescrição proporciona o acesso à informação a diferentes públicos, seja pessoas com deficiência visual, como também a pessoas com deficiência intelectual e com dislexia.


"A Biblioteca Braille já existia, mas foi somente depois do contato com a audiodescrição, de maneira mais abrangente, que conseguiram implantar dentro da secretaria, um setor específico com a preocupação em promover acessibilidade para pessoas com deficiência nos grandes eventos", conta Laila. 


Além do Teatro Amazonas, diversos centros culturais são adaptados para receber pessoas com deficiência, como o Museu Casa Eduardo Ribeiro, Centro Cultural dos Povos da Amazônia, Centro Cultural Palácio da Justiça e Usina Chaminé. De acordo com o secretário Marcos Apolo Muniz, o principal objetivo é dar condições de acesso aos espaços e atividades artísticas e culturais. 


“O Departamento de Inclusão da Pessoa com Deficiência desenvolve programas de inclusão, de formação e preparação artística e técnica, além de oferecer serviços de acesso a bens culturais materiais e imateriais. É muito importante que todos tenham a oportunidade de consumir cultura e arte, sem barreiras físicas ou comunicacionais”, conclui o titular da pasta.

Fonte: com informações da assessoria de imprensa