Você já ouviu falar algo sobre Síndrome de esgotamento profissional: A síndrome de Burnout?



A competitividade no mercado de trabalho sempre foi uma das maiores vilãs dessa síndrome, porque o profissional que se cobra muito e além do normal, pode estar a caminho de um adoecimento sem se dar conta do prejuízo emocional e físico que pode estar atraindo para sua vida. 

Com a rotina exaustiva de tantos compromissos e sobrecarga no ambiente de trabalho, geralmente costuma-se acreditar que é  apenas cansaço, o desânimo que começa a aparecer, porém já é um gatilho para a síndrome, e já pode estar desencadeando o Burnout: o esgotamento laboral!

A exigência, em demasia, dos outros e de nós mesmos, muitas vezes vai além do saudável, ainda mais com a tecnologia avançada da atualidade, faz com que a conexão seja permanente, através dos correios eletrônicos, redes sociais e mensagens  constantes, mesmo após o término da jornada do dia de trabalho, quando o descanso ou o lazer deveriam ser prioridade; as metas a serem cumpridas são crescentes e torna-se um costume viver assim, nesse ritmo frenético, porém com os sintomas descritos a seguir, vale a pena parar e refletir se alguns destes estão fazendo parte de suas emoções ou seus sentimentos atribuídos à tensão emocional e estresse crônico: nervosismo - com irritabilidade fora do normal (o pavio curto); cansaço excessivo - sem energia para realizar outras tarefas; alterações no ritmo cardíaco; dores de cabeça frequente; desconforto gastrointestinal; instabilidade no sono e apetite; rebaixamento no humor - pessoa entristecida; sentimentos de insegurança,  fracasso e incompetência. 

Mas por que tudo isso? 🤔

Muitas vezes o trabalho traz sobrecarga, o profissional é explorado demais ou pode se sentir subdesafiado, quando as competências não estão sendo aproveitadas da maneira adequada, ou até negligenciado, que acontece quando o funcionário não é bem treinado ou direcionado para as atividades, corretamente.

As três situações podem acontecer gerando todo o mal estar, até que a pessoa comece a se sentir tão desestimulado, a ponto de não querer sair de casa, nem mesmo levantar-se da cama, pela tendência do isolamento, dificuldade de concentração e afastamento da realidade que o consome!

É frequente, nesses casos, a despersonalização, ou seja, a pessoa torna-se mais fria em relação aos outros, suas características da personalidade vão mudando gradativamente, inclusive com sensação permanente de infelicidade e insatisfação.

Com relação ao tratamento, em alguns casos, é necessária a administração de medicamentos, além da psicoterapia, mas mudanças de comportamento e hábitos podem ajudar sobremaneira no enfrentamento do Burnout, como: atividades físicas diárias, avaliação nas condições de trabalho, pois muitas vezes nós mesmos possibilitamos e somos permissivos à exploração do nosso tempo e nosso profissionalismo.

Ouça a opinião de quem está próximo de você, porque às vezes, a pessoa com Burnout não se identifica. Preste atenção no uso de álcool, que ingerido para relaxar, pode potencializar e piorar os sintomas!

Dê importância ao lazer, durma bem e tente não "adiantar" seu trabalho, em casa... viva um dia de cada vez e caso tenha se identificado com alguns desses sinais, procure um profissional da saúde mental, psiquiatra ou psicólogo, para entender melhor e obter qualidade na sua vida profissional e pessoal! 🤓😉


Só para finalizar: aprenda a dizer o não e o sim nas horas certas e sinta a liberdade pertinho de você! 


Um abraço! 🫶🏼

Sobre a colunista


Lucijane Lamêgo Guimarães tem 55 anos e é natural de Manaus (Amazonas). Ela é bacharela em Psicologia pelo Centro Universitário FAMETRO, no ano de 2017. 


Como psicóloga clínica, atua em consultório fazendo psicoterapia com o público de adolescentes, adultos e idosos.

Fonte: escrito por Lucijane Lamêgo