Hoje o dia é delas! Neste domingo (14) é celebrado o Dia das Mães. E nada melhor do que fazer uma lista homenageando essas mulheres que são tão importantes em nossas vidas. O Porto de Lenha te apresenta 10 filmes que você pode assistir ao lado da sua rainha. Confira:
MINHA MÃE É UMA PEÇA
A comédia dirigida por André Pellenz ("Os Espetaculares") iniciou a trilogia mais bem-sucedida do cinema brasileiro. A história é uma grande homenagem de Paulo Gustavo ("220 Volts") à sua mãe, e se iniciou nos palcos do teatro, onde o humorista imitava os trejeitos e manias de Déa Lúcia, transformada em Dona Hermínia pela imaginação do autor. Mãe solteira que cria os dois filhos sozinha após a separação do marido, Dona Hermínia é uma mulher de personalidade forte, engraçada e protetora, que adora dar conselhos e interferir na vida dos filhos. Mas quando eles crescem e decidem sair de casa, ela se sente sozinha e começa a ter problemas para lidar com a nova realidade. Então decide fazer uma série de mudanças em sua vida, incluindo tentar uma carreira como atriz.
Retrato da vida cotidiana de uma mãe brasileira de meia idade, a comédia virou o filme brasileiro mais assistido nos cinemas em 2013 e deu origem a duas sequências, cada uma com sucesso maior que a anterior - e a terceira bateu recordes de bilheteria em 2020 como a maior bilheteria do cinema nacional em todos os tempos. Após sua morte por covid em 2021, Paulo Gustavo ainda foi homenageado com o documentário "Filho da Mãe: Um Reencontro com Paulo Gustavo" (2022), sobre sua relação com Déa Lúcia, a Dona Hermínia da vida real.
MINHAS MÃES E MEU PAI
A comédia dramática da família moderna conta a história de um casal de mães lésbicas, Nic e Jules, e seus dois filhos adolescentes concebidos por meio de inseminação artificial. Quando os filhos decidem conhecer o doador de esperma que ajudou a concebê-los, eles acabam se aproximando de Paul, um homem solteiro e carismático. Porém, a dinâmica familiar é abalada quando Jules, que sempre foi a mãe mais distante dos filhos, se envolve romanticamente com Paul. Enquanto Nic tenta lidar com a infidelidade da esposa, os filhos começam a questionar sua própria identidade e relacionamentos, e todos precisam encontrar uma maneira de superar os conflitos e manter a união familiar.
Dirigido por Lisa Cholodenko ("Inacreditável"), o filme foi indicado a quatro Oscars e tem no elenco nomes como Julianne Moore ("Para Sempre Alice"), Annette Bening ("Mulheres do Século 20"), Mark Ruffalo ("Mulher-Hulk: Defensora de Heróis"), Mia Wasikowska ("A Colina Escarlate") e Josh Hutcherson ("Jogos Vorazes").
FALA SÉRIO, MÃE!
A comédia brasileira traz Ingrid Guimarães ("De Pernas pro Ar") como uma mãe superprotetora e exageradamente preocupada com sua filha, vivida por Larissa Manoela ("Meus Quinze Anos"). A personagem de Ingrid acredita que sabe o que é melhor para a jovem em todas as situações, o que muitas vezes resulta em conflitos, no momento em que a filha entra na adolescência e busca sua independência. Em tom mais contido que as outras comédias do roteirista Paulo Cursino ("Até que a Sorte nos Separe"), a trama acompanha as diversas situações e desafios que mãe e filha enfrentam juntas. Desde os primeiros namorados, festas, escola, até a busca da adolescente por sua própria identidade e o momento em que a mãe percebe que precisa aprender a deixá-la seguir seu próprio caminho.
Inspirada no livro de mesmo nome da escritora Thalita Rebouças ("Ela Disse, Ele Disse"), a direção é de Pedro Vasconcelos ("O Concurso") e o elenco ainda inclui Fábio Jr. e Paulo Gustavo interpretando a si mesmos.
PHILOMENA
Estrelado pela magistral Jude Dench e pelo sempre engraçado Steve Coogan (que também atuou como roteirista, adaptando uma história real), Philomena está em nossa seleção para defender que histórias tristes podem ser contadas com muitos alívios cômicos. Na relação do jornalista vivido por Coogan com a protagonista, que deseja reencontrar seu filho quase meio século após terem os laços cortados, há espaço para diálogos surpreendentemente divertidos, que ajudaram o filme a receber diversas indicações para prêmios, incluindo em quatro categorias do Oscar. O mix de investigação com road movie pode causar um pouco de incômodo apenas pela forma como são retratadas as freiras do convento que abrigou Philomena e intermediou a adoção de seu filho. Mas a mulher que inspirou a história se manifestou à época do lançamento do filme dizendo que nada do que aconteceu abalou sua fé católica.
A MÃE
Mãe de gêmeos na vida real, a cantora e atriz Jennifer Lopez pode não parecer uma figura materna clássica como Sally Field ou Susan Sarandon, mas esse é um de seus grandes trunfos em A Mãe, lançado pela Netflix ontem (12), como grande aposta para o Dia das Mães. Nesta ação, J. Lo interpreta uma assassina aposentada que precisa abandonar o marasmo quando descobre que sua filha biológica, dada para a adoção anos antes, está sendo usada por criminosos como isca. Ao longo da trama, fica claro o instinto primal da personagem em proteger a garota, o que rende até alguns momentos de emoção entre explosões e tiroteios. É uma boa opção para mães e filhos que gostam de filmes mais agitados.
QUE HORAS ELA VOLTA?
Que Horas Ela Volta? é um filme brasileiro de 2015, do gênero drama, escrito e dirigido por Anna Muylaert. O filme é protagonizado por Regina Casé e trata dos conflitos que acontecem entre Val, uma empregada doméstica do Brasil e seus patrões de classe média alta, criticando as desigualdades da sociedade brasileira.
No filme, Val (Regina Casé), uma mulher nordestina de origem humilde, vai para São Paulo em busca de um emprego, deixando para trás sua filha Jéssica (Camila Márdila) com o avô. Na capital paulista, Val consegue o cargo de babá e depois de empregada doméstica na casa de Bárbara (Karine Teles) e José Carlos (Lourenço Mutarelli), uma família de classe média alta onde ela cuida do filho dos patrões, Fabinho (Michel Joelsas).
Treze anos depois, Val é economicamente estável, mas se sente culpada por ter deixado para trás Jéssica. De repente, sua filha decide ir a São Paulo para fazer um vestibular, na mesma época que o filho do casal, e pede apoio a mãe, esta acreditando em uma segunda chance para um melhor relacionamento entre as duas. Mesmo assim, a convivência é complicada, ainda mais pela personalidade da garota e forma como ela se comporta na casa e perante os patrões de sua mãe, se sentindo mais a vontade e não aceitando a separação de classes e posições impostas no lugar.
MAMMA MIA!
Mamma Mia! é um filme musical de 2008, adaptação ao cinema da peça musical homónima, realizado por Phyllida Lloyd e escrito por Benny Andersson e Björn Ulvaeus.
O filme se passa na ilha grega de Kalokairi, onde Sophie (Amanda Seyfried) está prestes a se casar e, sem saber quem é seu pai, envia convites para Sam Carmichael (Pierce Brosnan), Harry Bright (Colin Firth) e Bill Anderson (Stellan Skarsgard). Eles vêm de diferentes partes do mundo, dispostos a reencontrar a mulher de suas vidas: Donna (Meryl Streep), mãe de Sophie. Ao chegarem Donna é surpreendida, tendo que inventar desculpas para não revelar quem é o pai de Sophie.
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