TRÂNSITO - Maio Amarelo - ATENÇÃO!



Você gosta de dirigir? 🙂


O mês de maio chegou e com ele uma campanha internacional muito interessante e necessária, que teve seu início no Brasil, em 2014, com o objetivo de trabalhar ações que diminuam  o alto índice de acidentes e mortes, e nesse ano oferece o lema: "No trânsito, escolho a vida"


A Psicologia, enquanto ciência, também atua nessa área com a Psicologia do Trânsito! 


Quantos comportamentos observados em condutores de veículos e nos pedestres, poderiam ser mais adequados, caso tivessem mais informação, retenção do que foi informado, até ser transformada em conhecimento e assim ser internalizada pelas pessoas, até que vire um hábito constante. Querem um exemplo? Respeitar a sinalização... a partir do instante que condutor e pedestre, internalizarem que os sinais de trânsito e faixas, não são meros símbolos, mas sim instrumentos de segurança para a vida, muitos sustos, "dores de cabeça" ou acidentes podem ser evitados; são ações simples, mas que podem salvar a minha e a sua vida! 


O psicólogo do trânsito tem como ferramentas os testes psicológicos (psicotécnicos) e novas avaliações, especialmente com estudos e pesquisas que envolvem comportamentos individuais e coletivos, para atuar na prevenção de acidentes e o porquê acontecem, como exemplo: o efeito do álcool e drogas, que incluem medicamentos, e a partir do resultado das pesquisas, buscar intervenções e medidas que possam alterar a incidência desses ocorridos. As pesquisas científicas são elaboradas, com foco nas demandas psicossocial e psicofísica, que atuam no processo psicológico, pois existe a interação das pessoas com toda a linguagem do trânsito, mas também os aspectos cognitivos e limitações motoras,  por vezes afetadas pelas questões psicológicas. 


O trânsito afeta muito nosso cotidiano, embora a maioria dos condutores e pedestres vejam como algo rotineiro, mas nem sempre é assim, justamente pela falha de comunicação entre os personagens dessa arte... sim... porque dirigir e estar no trânsito é uma arte que exige técnica, respeito, interação, boa saúde, bom astral... mas espera um pouco... 🤔 será que todos saem às ruas assim, com toda essa disposição? Quem dera! Porém, não é bem assim 😕 Muitas vezes acontece que o motorista ou o pedestre está estressado por algum motivo e, no primeiro impasse com que se depara - pronto - lá vai uma briga, uma discussão, troca de palavras nada afetuosas e bem deselegantes e o tumulto pode ser grande... o cansaço, uma noite mal dormida também podem causar distrações e o perigo iminente de um transtorno maior. Visando esses supostos incidentes, a psicologia pode trabalhar junto a examinadores do trânsito e professores que capacitam os interessados a obter sua carteira de habilitação, construindo fortemente ações que incentivam boa saúde emocional, para quem vai ter a responsabilidade de ter a direção de um veículo nas suas mãos. Para ser bem visualizada, a campanha acontece nas escolas, redes sociais e empresas, enfatizando que não se deve usar celular e álcool ao dirigir, obedecer as regras que envolvem 👉🏼limites de velocidade; o uso do cinto de segurança; uso do capacete e para os pedestres e ciclistas, prestar atenção nas sinalizações; com essas ações repetidas e reforço positivo, o índice de acidentes já alcançou uma diminuição, de 2014 para cá! Mas ainda falta muito para chegarmos à estatística desejada... então,  façamos a nossa parte, e aí vão algumas perguntas para uma boa reflexão 💡


- Eu adoto comportamentos seguros no trânsito?

- Você respeita as leis do trânsito?

- Eu obedeço os limites de velocidade?

- Você é consciente no trânsito? 

- Eu atravesso na faixa de pedestres?

- Você usa capacete?

- Minha bicicleta tem sinalização luminosa?

- Eu sou paciente no trânsito?

- Nós bebemos antes de dirigir? 

🚨 Responda com sinceridade e depois reflita: - Eu escolho a vida? 


Um abraço e até à próxima semana!

Sobre a colunista


Lucijane Lamêgo Guimarães tem 55 anos e é natural de Manaus (Amazonas). Ela é bacharela em Psicologia pelo Centro Universitário FAMETRO, no ano de 2017. 


Como psicóloga clínica, atua em consultório fazendo psicoterapia com o público de adolescentes, adultos e idosos.

Fonte: escrito por Lucijane Lamêgo para o Porto de Lenha News