O livro “Abuso e exploração sexual – Notas para um debate multidisciplinar”, dos pesquisadores Raquel Wiggers e Natã Souza Lima, foi lançado em 2015, mas mesmo após sete anos do evento, continua relevante e importante para discutir essa hedionda questão de abuso infantojuvenil.
O dia 18 de maio é o Dia Nacional de Combate ao Abuso e a Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes. Essa data foi instituída em 2000 pelo projeto de lei n.º 9970/00. A escolha se deve ao assassinato de Araceli, uma menina de oito anos que foi drogada, estuprada e morta por jovens de classe média alta, no dia 18 de maio de 1973, em Vitória (ES). Esse crime, apesar de sua natureza hedionda, até hoje permanece impune.
A obra publicada pela Valer é uma coletânea resultada de trabalhos de pesquisadores em diversos níveis de formação que atuaram em programas de combate a esse tipo de exploração.
De acordo com a coordenadora editorial da Valer, doutora em Filosofia e autora do livro, “Para aquém ou para além de nós”, Neiza Teixeira, este livro continua tendo seu papel importante, num momento em que a sociedade brasileira exige da Justiça e das instituições responsáveis que coíbam atitudes monstruosas e que garantam proteção às crianças e adolescentes, com ênfase naqueles que são vitimados pela violência psicológica, injustiça social e abandono pelos poderes públicos.
"Todos nós somos chamados a colaborar na campanha de defesa e proteção de pessoas vulneráveis, que por medo ou pela banalização dos atos de violência, não fazem denúncias de abusos e violências sexuais".
De acordo com Raquel Wiggers e Natã Souza Lima, organizadores, coordenadora e estagiário do Azulilás – Núcleo de Estudos em Gênero, Famílias, Conflitos e Sexualidades: estes estudos se inserem nos esforços do Programa Observatório da Violência Sexual de Crianças e Adolescentes, projeto de extensão universitária que visa o fortalecimento da Rede de Proteção de Crianças e Adolescentes em Manaus.
Como afirma Anna Paula Vencato, que escreveu o Prefácio: "A exploração, como abuso sexual, diz respeito a um tipo específico de violência que atinge crianças e adolescentes". E contra esse tipo de exploração, emprestando a voz a seres indefesos, que este livro se torna porta-voz. De minha parte, espero que outros estudiosos se envolvam para compreender e combater esse fenômeno, uma vez que ele está instalado entre nós, por isso precisa, de imediato, ser combatido. É uma necessidade premente que as instituições e a sociedade não mais permitam que nossas crianças e adolescentes fiquem entregues à própria sorte, coibindo, desse modo, atos bestiais, que se tornaram matéria diária nos jornais, nas redes sociais e nas televisões.
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