O “Cabaré Chinelo” chega ao Teatro Amazonas no dia 2 de julho. Em duas sessões, às 19h e 21h30, o elenco do Ateliê 23 vai contar a história de Mulata, Balbina, Antonieta, Soulanger, Felícia, Laura, Joana, Luiza, Enedina, Sarah, Maria e Gaivota, mulheres que viveram na Belle Époque manauara entre 1900 e 1920, vítimas de um esquema de tráfico internacional e sexual no período áureo da borracha.
Os ingressos antecipados para a segunda sessão estão disponíveis a partir de R$ 40 (inteira), na bilheteria do Teatro Amazonas e pelo Instagram (@atelie23). A classificação é 18 anos.
Sucesso de público desde a estreia, em novembro de 2022, os bilhetes para a 41ª apresentação do espetáculo esgotaram em dois dias. Segundo o diretor geral, Taciano Soares, os lugares na plateia foram vendidos em três horas e, com a sessão extra, a estimativa é receber mais de 1200 espectadores.
“A venda tão rápida de todos os ingressos proporcionou a abertura de uma segunda sessão, isso mostra a força do projeto feito por artistas do Amazonas e a necessidade que essa história seja contada para mais pessoas”, define o ator.
Em cena, Taciano Soares interpreta o Kafter. Ele destaca que o “Cabaré Chinelo” celebra dez anos de atuação do Ateliê 23.
“Esse espetáculo representa o nosso amadurecimento, na pesquisa e na nossa criação poética, mas também o novo momento no cenário do teatro do Amazonas”, afirma o diretor geral. “As pessoas vão olhar para o teatro feito aqui de outra maneira a partir de agora, assim como outras obras que também marcaram momentos da nossa cultura”.
Ocupação – Eric Lima, que vive o Diabo na produção em parceria com a companhia de teatro argentina García Sathicq, reforça a importância da apresentação no Teatro Amazonas, lugar que as personagens reais nem puderam entrar. Com base na pesquisa de Narciso Freitas, ele conta que somente o alto meretrício tinha acesso, mas com circulação restrita nos corredores internos.
“É importante ocupar esse espaço e as possibilidades, com entrada pela porta da frente. No Teatro Amazonas, até hoje, pulsa uma versão da belle époque e dar voz a essas mulheres que foram silenciadas nesse período é muito simbólico”, comenta o artista.
Eric Lima adianta que, durante 1h40, o espetáculo tem cenas nas frisas, plateia e demais pavimentos enquanto no palco acontecem shows pontuais.
“O formato vai trazer uma dinâmica que vai exigir mais resistência e trabalho vocal, porque é um lugar maior”, explica o ator.
Campanha – Com temporada do “Cabaré Chinelo” em São Paulo prevista para o segundo semestre, o Ateliê 23 lança, neste sábado (17/06), uma campanha nas plataformas digitais para arrecadar recursos financeiros.
“Somos 19 pessoas no elenco e a proposta é fazer uma mobilização para que o espetáculo possa dar mais um passo, desta vez para fora do Estado, para o circuito São Paulo-Rio de Janeiro”, pontua Eric Lima.
O elenco traz ainda Vivian Oliveira, Sarah Margarido, Andira Angeli, Julia Kahane, Thayná Liartes, Fernanda Seixas, Daphne Pompeu, Daniely Peinado, Vanja Poty, Ana Oliveira, Bruna Pollari e Allícia Castro.
O “Cabaré Chinelo” tem apoio do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), além da Fundação Nacional de Artes (Funarte) e Fondo de Ayudas para las Artes Escénicas Iberoamericanas – IBERESCENA.
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