Em sua segunda viagem a Manaus como vice-presidente da República, Geraldo Alckmin assinou na manhã desta terça-feira (25) o contrato de gestão do Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA). A partir da assinatura, a Fundação Universitas fica responsável por gerir a instituição e deverá cumprir metas até o ano de 2027.
O documento terá prazo de vigência de quatro anos, e poderá ser renovado a critério do Ministério Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), pasta sob gestão de Alckmin. O ministério foi definido como autoridade supervisora do acordo firmado entre o governo federal e a fundação.
"Teremos agora a biodiversidade amazônica gerando emprego, renda, patente e realizando pesquisas e desenvolvimento para a região. Além dos recursos públicos, terá também a iniciativa privada. O desafio está lançado, são 28 milhões de pessoas que vivem na região que vão precisar dos recursos do CBA", declarou o vice-presidente.
A reunião contou com a presença do governador do Amazonas Wilson Lima, superintendente Bosco Saraiva, senador Omar Aziz (PSD), prefeito de Manaus David Almeida e demais autoridades.
Posse
O Conselho de Administração do CBA é presidido pelo secretário de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do MDIC, Rodrigo Rollemberg.
“O CBA tem uma estrutura robusta e um potencial enorme. Seu desafio é trabalhar em rede com outras instituições da Amazônia para transformar conhecimentos em produtos e negócios de impacto social e econômico”, afirmou Rollemberg.
Entre as instituições com potencial para participar dos projetos, segundo o presidente do Conselho de Administração do CBA, estão:
Metas
Pelo contrato, a Fundação Universitas de Estudos Amazônicos (Fuea) terá metas a cumprir até 2027, são eles:
Projetos
As metas para a Fundação incluem números de projetos desenvolvidos, confira:
Novo CBA
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou um decreto presidencial que dá autonomia ao Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA), que fica em Manaus. A instituição passa a ter personalidade jurídica própria e poderá captar recursos públicos e privados para pesquisas.
Com a assinatura do documento, o CBA deixa de ser vinculado à Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), e passa a ser gerido pela Organização Social (OS), responsável pela gestão da instituição.
A OS é formada por um consórcio de três instituições:
O CBA foi criado em 2002 e conta com uma estrutura de 12 mil metros quadrados que inclui 26 laboratórios, um núcleo de produção de extratos, uma planta piloto industrial e uma incubadora de empresas, entre outros equipamentos e instalações.
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