O físico e diretor-geral do Museu da Amazônia (Musa), Ennio Candotti, morreu aos 81 anos nesta quinta-feira (6). Em comunicado feito nas redes sociais, o Musa informou que permanecerá fechado a partir desta quinta-feira (7), sem data para reabertura, em Manaus.
O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) destacou o compromisso de Ennio para o desenvolvimento da ciência no país, além do legado dele que será lembrado como exemplo de dedicação, comprometimento e amor.
A comunidade científica perde um grande líder, mas suas ideias e realizações continuarão a inspirar futuras gerações de pesquisadores.
O Inpa também destacou que Ennio foi uma figura ímpar, reconhecida por seu conhecimento e contribuições notáveis para o avanço da ciência no Brasil. A atuação dele em prol das questões amazônicas foi incansável ao longo de 15 anos, sendo um defensor apaixonado pelo estudo e preservação da biodiversidade da região.
“Para mim ele era um grande herói da ciência brasileira, muito inteligente, interessado em tudo, sempre procurando meios de promover boa ciência e sua divulgação. Teve um impacto imenso aqui na Amazônia, especialmente nestes últimos anos, como a cabeça e força atrás da Musa”, disse Mike Hopkins, pesquisador do Inpa.
Neste momento de luto, o Musa permanecerá fechado a partir de quinta-feira (7). Nossa reabertura será comunicada com antecedência pelas redes sociais e imprensa", informou o Museu nas redes sociais.
Quem era Ennio Candotti
Nascido na Itália, Ennio Candotti, emigrou para São Paulo ainda menino, em 1951, se dedicou ao exercício e à divulgação da ciência no país. Formou-se em Física pela Universidade de São Paulo (USP), em 1964, atuou como professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) de 1974 a 1996, e foi professor da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).
Candotti possuía especializações em Relatividade pela Università degli Studi di Pisa (Itália), em Física Matemática pela Ludwig-Maximilians Universität München (Alemanha) e em Sistemas Dinâmicos pela Università degli Studi di Napoli (Itália).
Foi presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) de 1989 a 1993, e depois, mais uma vez de 2003 a 2007. Esteve entre os fundadores das revistas Ciência Hoje e Ciência das Crianças e da versão argentina, Ciência Hoy.
Em 1999 recebeu o prêmio Kalinga, da Unesco, por sua contribuição à popularização da ciência.
Fonte: com informações do G1 AM
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