CV decreta morte de 'carimbadores', após liberação de acusados


Após a notícia da soltura de Rodrigo Santos e Vitor Higor, conhecidos como ‘carimbadores’ em Manaus, membros do Comando Vermelho (CV) decretaram a morte deles. Rodrigo e Vitor são acusados de estuprar crianças e infectá-las propositalmente com o vírus HIV, em locais públicos da capital amazonense, como shoppings e terminais de ônibus. 


Em publicação nas redes sociais, integrantes da facção criminosa anunciaram que, quem souber a localização deles, pode ‘eliminá-los’, ou informar o paradeiro dos estupradores a uma base próxima da organização.


Falha no monitoramento 


A prisão temporária é uma medida cautelar, com prazo limitado, destinada a possibilitar a investigação de crimes graves. Ela pode ser decretada quando há indícios suficientes de autoria e materialidade do delito, além de situações específicas, como a possibilidade de obstrução das investigações ou ameaça à ordem pública. 


Já a prisão preventiva é uma medida mais abrangente, que visa garantir a ordem pública, a instrução criminal ou a aplicação da lei penal. Ela pode ser decretada em diversos estágios do processo, desde a fase de inquérito até o julgamento final, e não possui um prazo pré-determinado, podendo perdurar até o final do processo, caso persistam os fundamentos que a justifiquem. 


No caso dos “carimbadores” em Manaus, a ex-delegada Joyce Coelho havia solicitado a prorrogação das prisões temporárias dos acusados, indicando a necessidade de mais tempo para a conclusão das investigações. No entanto, devido à sua exoneração e à suposta falta de comunicação eficaz entre a antiga e a nova delegada-titular da DEPCA, os prazos legais não foram devidamente monitorados, resultando na soltura dos acusados.



Fonte: com informações do CM7