Lei do deputado Cristiano D'Angelo torna o Eco Festival do Peixe-boi de Novo Airão Patrimônio Cultural Imaterial



A 25ª edição do  Eco Festival do Peixe-boi, realizado em Novo Airão,  será realizada nos dias 25, 26 e 27 de outubro, com apresentações de artista nacionais. O evento, que é  Patrimônio Cultural Imaterial  do Amazonas, conforme a Lei nº 6.717/2024, de autoria do deputado estadual Cristiano D’Angelo (MDB),  é promovido pela Prefeitura de Novo Airão (distante a 115 quilômetros de Manaus), por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Eventos (Semuc) e da Secretaria Municipal de Inovação, Indústria, Comércio e Turismo (Semintur).


"O festival é uma das mais importantes celebrações da cultura amazônica, além de contribuir para a preservação do peixe-boi, uma espécie ameaçada", disse D'Angelo. De acordo com ele, a Lei aumenta a consciência sobre a biodiversidade, a preservação da região e a valorização das tradições locais.


Novo Airão destaca-se por suas praias fluviais e um ecossistema rico às margens do rio Negro. O festival, realizado desde o final dos anos 80, tem como ponto alto a disputa entre os grêmios folclóricos Peixe-boi Anavilhanas e Peixe-boi Jaú, que trazem apresentações sobre mitos e lendas da Amazônia.


O evento conta com a apresentação e embates entre os grêmios folclóricos Peixe-boi Anavilhanas (verde e branco) e Peixe-boi Jaú (verde e preto), que, por meio de rituais cênicos e musicais, invocam mitos, lendas e elementos naturais em defesa da preservação da Amazônia.


“O reconhecimento do festival como patrimônio cultural valoriza e perpetua uma das mais importantes celebrações da nossa cultura amazônica”, declarou o deputado. Para D’Angelo, o evento vai além do entretenimento. “O Eco Festival é uma manifestação de respeito à fauna e à flora da nossa região. Com essa Lei, asseguramos que futuras gerações possam celebrar e preservar essa rica tradição”.


Fonte: com informação da assessoria de imprensa