Alunos do curso de percussão do Liceu Claudio Santoro se empenham ao som de ritmos variados

Eles são jovens de várias idades e carregam algo em comum: a paixão pelo som da percussão. Após mais um semestre de aulas, alunos do curso de percussão do Liceu de Artes e Ofício Claudio Santoro falam sobre as aspirações artísticas, depois de meses de aprendizado.

A escola de arte, promovida pelo Governo do Amazonas e administrada pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa, tem previsão de abertura das matrículas em fevereiro de 2025. No curso de percussão, o Liceu foi pioneiro no estado ao oferecer gratuitamente aulas de percussão, contemplando a faixa etária de 7 a 49 anos.

A preferência musical dos alunos é variada e se estende do samba, gospel, passando pelo rock-pop até o jazz contemporâneo. Tanto os iniciantes, quanto os alunos já familiarizados com instrumentos, participaram do curso. Um exemplo é o veterano Kayo Iago, de 10 anos, que começou as aulas em 2022 e, agora, completa dois anos na percussão.

“Meu objetivo é tocar na igreja, porque tem uma banda que toca lá e eu quero muito fazer parte dela”, relata o jovem músico, que surpreende ao tocar e não mede esforços para adquirir cada vez mais prática.

Assim como Kayo, outro talento é Marcello Miguel, 17, que impressiona ao mostrar habilidades no tambor e na bateria. Filho de músicos, ele conta que toca bateria desde a infância e sonha em ingressar na consagrada Amazonas Band.

“O meu objetivo é seguir carreira como baterista e entrar para a Big Band do Teatro Amazonas. Comecei em percussão porque é uma base para a bateria também, e isso aqui é só o início do que eu realmente quero”, afirma Marcello, ressaltando que já aprendeu junto com seus colegas, diversas técnicas como, “paradiddles”, uma das suas preferidas.

Dois outros grandes talentos, Eduardo Magalhães, 13, e Lukas Filipe, 15, falam sobre as suas conquistas e aspirações artísticas. “Eu não sabia tocar combo, mas agora já sei o suficiente para tocar quando for chamado”, disse orgulhoso Eduardo. Lukas, por sua vez, destacou seus sonhos e aprendizados: “já aprendi rumba, pandeiro, zabumba (…), o meu objetivo é tocar com Péricles e Xande de Pilares”, revela o pagodeiro nato.


Fonte: com informação da assessoria de imprensa