As paredes históricas do complexo Booth Line, localizado na Rua Tamandaré, 22, Centro Histórico de Manaus, foram o cenário para o pré-lançamento da nova fase da DJ May Seven que a partir de 2025 passa a assinar DJ Aya. O evento “Ancestral” aconteceu neste domingo, 5, no Mercado de Origem da Amazônia e foi fechado para convidados. A iniciativa contou com a participação do DJ Repter no show de abertura e de Dyakapiro DessanaTuiuka. Além deles, o boi Garantido também foi uma das atrações da festa.
Radicada em São Paulo, Aya fechou parceria com um grupo midiático que a está sedimentando junto ao público e o mercado paulistano do entretenimento. Natural de Manaus, Aya carrega o talento e a identidade amazônica e essa correlação será a pauta de sua nova roupagem como artista da música eletrônica. Daí a mudança de May Seven para Aya, que vem da palavra “aya huaska”, vinho ou chá ancestral.
“Estou reestruturando minha carreira a partir da identidade e pertencimento que é o Norte do Brasil, acredito que é chegada a hora de mais e mais artistas da nossa região se afirmarem no cenário nacional afinal: o Norte existe”, destacou a DJ. Para Aya, a nova fase está sendo gratificante. “Depois de quatro anos ralando no Sul e Sudeste, estou começando a colher frutos do meu trabalho como artista”, comemorou.
Toada eletrônica
Ancorada nas picapes da música eletrônica, Aya usou e abusou da criatividade para reconstruir esteticamente a sonoridade de duas obras do festival de Parintins. A primeira é “Waiá Toré” do compositor Ronaldo Barbosa Júnior para o boi Caprichoso em 2019 e “O-Baiá” dos compositores Enéas Dias e Adriano Aguiar, composta em 2020 para o boi Garantido. Ambas foram lançadas em 2024 e estão disponíveis nas plataformas de streaming.
“Fiz primeiro ‘Waiá Toré’ e meses depois lancei ‘O-Baiá’ que está tendo um retorno muito positivo. Ambas caíram no gosto do público e acredito que a força do festival ajudará a impulsionar mais ainda essas versões eletrônicas, principalmente no eixo Sudeste onde existe uma enorme curiosidade sobre o festival de Parintins e a sua musicalidade”, observou. “Acredito que temos em mãos um projeto original e pioneiro e que tem tudo para dar certo”, apostou.
Aya começou a carreira há 18 anos no mercado amazonense. Assinava até 2024 como May Seven. Há quatro anos decidiu apostar no mercado sulista e sudestino. Passou dois anos em Florianópolis, Santa Catarina e há dois radicou-se em São Paulo. Na capital paulistana tocou em inúmeros ambientes e se tornou DJ residente de endereços quentes da cena eletrônica paulista. Voltou a Manaus para fazer o réveillon da Ponta Negra e o pré-lançamento de sua nova fase. “Volto em março para fazer o lançamento oficial da Aya e adianto que teremos surpresas para o público”, finalizou.
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