Um novo projeto de cooperação internacional na área cultural será apresentado nesta quarta-feira (16), na sede do Palácio da Justiça, no Centro de Manaus, como parte da nova fase do Festival Amazonas de Ópera (FAO): trata-se do Corredor Criativo da Amazônia, uma iniciativa que une cultura, desenvolvimento sustentável e articulação internacional em prol da economia criativa na região amazônica.
O evento é realizado com recursos da Lei Rouanet e patrocinado pelo Bradesco, com apoio da Innova e Swarovski, o festival é organizado pelo Fundo do Festival em parceria com o Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa.
A proposta busca captar recursos internacionais para fomentar a qualificação técnico-artística para todas as instituições pertencentes ao corredor, fortalecendo políticas públicas e incentivando a mobilidade de profissionais entre países parceiros.
O titular da pasta de Cultura e Economia Criativa, Caio André, classifica o evento como uma ‘ação sensacional’ para a economia criativa amazonense. “Teremos no Corredor Criativo a grande oportunidade de disseminar a cultura, fazer a troca de experiências e, sobretudo, incentivar e fomentar os artistas e instituições. Tenho certeza que o Corredor vai deixar um legado grandioso na nossa cultura e principalmente, para a economia criativa do nosso Estado“, frisou o secretário.
O projeto envolve instituições culturais do Brasil, Colômbia, Áustria e Portugal e pretende inserir o FAO e a produção artística da região na agenda ambiental da Amazônia.
“O Corredor Criativo vai unir os dois maiores festivais de ópera do país, de Manaus e Belém, e levar essa experiência adiante, como exemplo de um projeto sustentável e estruturante”, explicou Flávia Furtado, diretora-executiva do Festival Amazonas de Ópera. Ela destaca que 70% dos corpos artísticos e 80% dos trabalhadores técnicos do festival são do Amazonas. “É um projeto amazonense para os amazonenses. Gerações inteiras trabalham no teatro. É preciso comunicar isso.”
A solenidade está marcada para começar às 10h, com a abertura e assinatura de acordo. Em seguida, acontece a assinatura do termo de cooperação com Cascáis Ópera, seguida da assinatura com a Munay Group.
Criado em 1997, o FAO se consolidou como o maior festival de ópera da América Latina e desempenhou papel central na estruturação da economia criativa em Manaus. Além de impulsionar a formação de corpos artísticos, o evento também movimenta setores como hotelaria e gastronomia, especialmente no entorno do histórico e imponente Teatro Amazonas.
A proposta do Corredor Criativo da Amazônia prevê que, enquanto o festival aconteça no primeiro semestre, o segundo semestre do ano seja dedicado à formação técnica, ações educacionais em escolas e articulações com instituições públicas. "Vamos buscar linhas de financiamento voltadas à cultura e ao meio ambiente para beneficiar cidades da região amazônica", adiantou Flávia Furtado.
Como parte da estratégia de internacionalização do FAO, também será lançado o Prêmio Carlos Gomes, inserido no Concurso de Canto de Cascais, em Portugal. A premiação visa ampliar a visibilidade do festival na Europa e reforçar a importância histórica do Brasil na tradição operística mundial.
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